Paul Auster


de Paul Auster há uns quantos livros que já li e recomendo. Se o nome lhe é desconhecido, fique sabendo que o tipo é de Nova Iorque, e escreve abundantemente com a cidade como pano de fundo. Considero-o um narrador acima da média, cheio de imaginação e simbologias interessantes. Destaco, assim de repente: O Palácio da Lua, Música do Acaso, Book of Illusions, Brooklyn Follies, Trilogia de Nova Iorque, O Livro Vermelho, Viagens no Scriptorium, Mr. Vertigo e A Noite do Oráculo. Li estes e mais algum que me deve escapar agora. Precisava de um blog inteiro para dedicar à sua obra e às personagens inesquecíveis que persistem na nossa memória ao fim de tanto tempo. Por que é que me lembro de nomes como Sidney Orr, Lester C. Moore, Hector Mann, Marco Fogg ou David Zimmer? Porque deixaram qualquer coisa dentro de mim que dificilmente se extinguirá, um certo reconhecimento e identificação? Um espelho do mundo ou da humanidade?

De todos os livros, para iniciar, proponho Palácio Da Lua ou Música do Acaso, disponíveis certamente numa biblioteca perto de si, ou no Bookmooch, ou, se tiver que ser e a carteira assim o permitir, numa livraria. Os dois romances mostram-nos personagens que decidem, por motivos diversos e estranhos, disponibilizar o rumo de suas vidas ao maior e completo acaso, perdendo tudo o que é bem material, para encontrarem, inadvertidamente, algo de profundamente humano que é saber a verdadeira razão da existência. Talvez a tenham encontrado, talvez não, mas nós, os leitores, de certeza que encontramos motivos para sorrir finda a leitura dos ditosos livros.

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