Thor-rei-dos-Deuses-do-meu-imaginário

I

Era uma vez Thor.
Thor criou o mundo à imagem do inferno.
Em 7 dias formou os mares, o firmamento e a Lua.
Criou também os pássaros-verdes-de-bico-amarelo.
Fez a escuridão brilhar com um sol azul.
Imitou o chamamento dos cães-púrpura-baixo.
Um rato saiu do azoto-inglório.
vermelho-branco às listas transmutado em luz-forte-600 imensamente 7.
Não mais foi lembrado como o tom que se cheirou perto da tristeza síncope obscura.
A Rua Imediatamente superior era ínfima televisão em directo retornável de valor Benjamin água-pé.
Maníaco-depressivo viu o céu pensado doutor ferramenta marquilla janela 38 inexperiente strap psicológico é decapitado sem cabeça nem parte de cima de algo.
Roda queima o luz rotativa entra ignora sai esquece 3 rosa-claro encostada ao inconformismo-latente da Suécia.
Antes espirituoso qual in pessoa sem fim fez melhor em activar o pau na engrenagem do extra episódio sepultura macaco ilha chave disco orgulho dor bem limpo sol pontapés amor verão carro cabeça abre rápido clássico olha...


II

Supôs um bom homem ser o dia ideal e a noite o mau.
Hoje não sabe a mulher desejosa descendente da mãe duplamente simples.
O rodopio de camisas era tão rápido que os dias passavam pelo transeunte imóvel olhando para o castelo em cores decadentemente alterando-se em gradação não crescente mas especialmente para ti.

A publicidade ao facto foi tanta que sempre que alguém caía, uma árvore futura era plantada por gente vinda de sítios remotos como Paris ou Swazilândia incrivelmente interessante aos olhos de uma rapariguinha impotente perante o verde-mau assustador da noite de outro planeta para onde fora transportada.


III

O sofá azul parecia-me extremamente excitante naquela manhã.
Assim decidi retirar o abat-jour de cima da estante dos livros mexicanos.
Mais espaço sobraria para os divagadores fluírem os seus pensamentos líquidos anti-morte horrenda nuns papéis que estavam mesmo aqui pousados ainda ontem!
Onde os puseste minha puta!
Nem assim o cenário me pareceu válido às 4 da tarde olhando o nascer do sol do ano passado com uns olhos azuis e lábios vermelho-desejável, que lindo...
O toque sensível nos cabelos longos parecia interminável, se bem que ao mesmo tempo me apetecesse apenas uma bebida fresca, talvez uma cerveja importada directamente de Chicago/Detroit com a barra bem acentuada.
Uns petiscos chineses iam a condizer também com aquele suave perfume a belo-dejá-vu.

IV

― Deve indicar o atalho para a morte?
― Sim, talvez quanto mais tarde pior...
― Mas não será um infinito?
― Como...!?
― Não sei... não será... um infinito-fundo?
― Não será isso o principal problema, mas, de facto, foi bem visto.
― Claro que foi!
― Ora, não foi nada...
― Pois não, tem razão doutor.
― ... “que é capaz de tratar a Catherine melhor que o mundo o tratou a si”...
― Onde quer chegar?
― Estava só a referir que se as lágrimas caírem por amor são apenas condições para uma vida livre de desilusões... ou qualquer coisa assim.
― ...
― ...
― Não se preocupe.
― Exceder-me-ei se disser que o amo, Frank!?
― Hein?...

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