quem vem do porto pela autoestrada e sai para a trofa/sts, depara-se com um outdoor publicitário deveras perturbante (no bom sentido) pelo conteúdo sexual subliminado. A arte gráfica não é de todo sublime, mas nem eu me lembraria de tão rebuscada conjugação de palavras e imagem. Em primeiro lugar, o próprio nome do anunciante, que é supostamente um truncamento das palavras clínica e trofa, mas resulta num neologismo que só me faz lembrar o órgão de prazer feminino, prazer esse elevado a uma categoria extâtica pela foto da jovem loira sorrindo e revirando os olhos, com uma flor junto à pele delicada da sua cara. escusado será dizer que uma flor, mais particularmente uma rosa vermelha, é, em qualquer parte do mundo, metáfora visual para aquilo que as mulheres têm no meio das pernas, e não estou a falar dos joelhos (é, estou a abusar dos eufemismos para não ter de usar palavra começada por C e acabada em A que tem as letras O e N no meio, apesar de este blog estar agora protegido contra olhos mais precoces por um forte sistema de segurança que consiste em ter de carregar num botão que diz permitir, como em "permitir ver material só para adultos", ou seja coisas porcas como reposições de episódios do McGyver e fotos da tua namorada nua - tens? não tens? queres comprar?)
Mas voltando à vaca fria, e não me refiro à bela donzela de sorriso níveo de 38 dentes que o reclamo ostenta, outras palavras me deixaram a soltar gargalhadas perversas de poucos decibéis, como o Peter Griffin quando prega uma partida ao Brian, ou melhor, como o Fike ao sábado à noite na roulotte do sr domingos quando alguém diz uma piada. as palavras são o lema da empresa "construímos sorrisos", e que maneira melhor de construir sorrisos senão debaixo para cima (consigo quase imaginar a continuação da foto da moça, com o seu corpo nu e uma cabeça de um adolescente, tipo naquele filme Ken Park, a lambuzar-se em tulicreme que ela lá pôs para o ludibriar), e por fim a descontextualização total da palavra "oral", que me chega para fazer um filme e pêras sobre o que se passa nesse consultório de dentista, com as suas assistentes marotas de bata branca sem nada por baixo, mas aquelas batas pequeninas, que lhes dão pelas coxas carnudas e são tão apertadas que mal conseguem abotoar a zona dos seios... hmmmnnnnnnaaaahhh *Homer Simpson babando-se ao enquanto diz donuts*
Bem, antes que me transvie totalmente do assunto (ou pelo contrário!), devo concluir que tudo neste mundo de criações dúbias, que é a comunicação em massa, pode ser encarado como um teste de roscharch cujas respostas estão sempre certas, e finalizo com a verdadeira questão aqui, que são as mensagens subliminares da publicidade, e aquilo em que ela nos põe a pensar. Pelo menos conseguiram que eu escrevesse um artigo-"poste"-log-mensagem sobre o cartaz publicitário, o que é dizer que cumpriram o objectivo principal de ganhar visibilidade. Eu acho que nunca mais me esqueço do nome da Clitótrofa...
post scriptum: o logo parece-se totalmente com um G... para bom entendedor, meia palav...
Mas voltando à vaca fria, e não me refiro à bela donzela de sorriso níveo de 38 dentes que o reclamo ostenta, outras palavras me deixaram a soltar gargalhadas perversas de poucos decibéis, como o Peter Griffin quando prega uma partida ao Brian, ou melhor, como o Fike ao sábado à noite na roulotte do sr domingos quando alguém diz uma piada. as palavras são o lema da empresa "construímos sorrisos", e que maneira melhor de construir sorrisos senão debaixo para cima (consigo quase imaginar a continuação da foto da moça, com o seu corpo nu e uma cabeça de um adolescente, tipo naquele filme Ken Park, a lambuzar-se em tulicreme que ela lá pôs para o ludibriar), e por fim a descontextualização total da palavra "oral", que me chega para fazer um filme e pêras sobre o que se passa nesse consultório de dentista, com as suas assistentes marotas de bata branca sem nada por baixo, mas aquelas batas pequeninas, que lhes dão pelas coxas carnudas e são tão apertadas que mal conseguem abotoar a zona dos seios... hmmmnnnnnnaaaahhh *Homer Simpson babando-se ao enquanto diz donuts*
Bem, antes que me transvie totalmente do assunto (ou pelo contrário!), devo concluir que tudo neste mundo de criações dúbias, que é a comunicação em massa, pode ser encarado como um teste de roscharch cujas respostas estão sempre certas, e finalizo com a verdadeira questão aqui, que são as mensagens subliminares da publicidade, e aquilo em que ela nos põe a pensar. Pelo menos conseguiram que eu escrevesse um artigo-"poste"-log-mensagem sobre o cartaz publicitário, o que é dizer que cumpriram o objectivo principal de ganhar visibilidade. Eu acho que nunca mais me esqueço do nome da Clitótrofa...
post scriptum: o logo parece-se totalmente com um G... para bom entendedor, meia palav...
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